Los desafíos de la alfabetización de jóvenes y adultos en la Escuela de Educación Popular Paulo Freire del Municipio de Macapá-Amapá/Brasil

Os Desafios da Alfabetização de Jovens e Adultos na Escola De Educação Popular Paulo Freire do Município De Macapá-Amapá/ Brasil

Mitãrusu, kuñataĩ ha kakuaakuéra ñehekomo’e renonderã Escuela de Educación Popular Paulo Freire, Makapa-Amapa távape, Brasil retãme

The Challenges of Literacy of Youth and Adults in the Paulo Freire Popular Education School of The Macapá-Amapá / Brazil Municipality



Ijanira Nazaré de Souza

Universidad Tecnológica Intercontinental



Nota de la autora

Facultad de Posgrado

[email protected]



Resumen

Se investigó sobre los desafíos de la alfabetización de jóvenes y adultos en la primera y segunda etapa de la Enseñanza Básica de la Escuela Paulo Freire de la ciudad de Macapá. La investigación fue realizada a partir de tres dimensiones sociales, escuela y docente. Se ha intentado responder a la siguiente pregunta de investigación: ¿Cuáles son los desafíos de la alfabetización para los jóvenes y adultos de la Escuela Paulo Freire, Macapá-AP?, y tomó en consideración los siguientes pasos que se refieren al marco teórico, que implicó la recogida de datos e informaciones derivadas de sus fuentes, especialmente el primero, constituido por los textos a los que se recurrió al efecto, la fase la metodología que se han servido tanto la estructura ordenada como las partes subsiguientes, en las que se analizaron los datos utilizando metodología matemática. Los resultados de la alfabetización obtenidos a través del cuestionario aplicado a jóvenes y adultos, se representaron en gráficos para su mejor entendimiento. Los resultados muestran que hay factores internos y externos que corresponden a la escuela y la sociedad, que forman una barrera para los adultos y los estudiantes adolescentes para alcanzar la competencia lingüística. El resultado reveló que existen algunos desafíos para la alfabetización, siendo la evasión y la falta de perfeccionamiento continuo de los profesores ofrecidos por la escuela, los más importantes.

Palabras clave: Alfabetización, Analfabetismo, Educación, Formación ciudadana.

Resumo

Investigou-se sobre os desafios da Alfabetização de jovens e adultos na primeira e segunda etapa do ensino básico da escola Paulo Freire da cidade de Macapá. A pesquisa foi realizada a partir de três dimensões sociais, escola e docente. Tem-se procurado responder à seguinte questão de pesquisa: Quais são os desafios da alfabetização para jovens e adultosda escola Paulo Freire, Macapá-AP? E tomou em consideração os seguintes passos que se refere ao quadro teórico, que envolveu a recolha de dados e informações derivadas de suas fontes, especialmente o primeiro, constituído pelos textos a que se recorreu ao efeito, a próxima fase a metodologia que foi servido à estrutura ordenada e pesquisas subsequentes em que foram analisados ​​os dados utilizando metodologia matemática, os resultados da alfabetização questionário de jovens e adultos em gráficos de melhores entendimento. Apresenta principais resultados mostram que há fatores internos e externos que correspondem à escola e na sociedade, eles formam uma barreira para adulto e estudante adolescente para alcançar competência linguística. A metodologia aplicada tem abordagem quantitativa, utilizando como instrumento de coleta de dados um questionário com perguntas fechadas aplicado aos educadores e aos educandos. O resultado apontou que os desafios para alfabetização existem sendo a evasão e não aperfeiçoamento contínuo dos professores ofertado pela escola.

Palavras chave: Alfabetização, Analfabetismo, Educação, Formação cidadã.

Ñemombykypyre

Ko tembiapópe oñehesa’ỹjo mitãrusu, kuñataĩ ha kakuaakuéva ñehekombo’e etapa peteĩha ha mokõiha renonderã, Mbo’ehao Ypy Paulo Freire-pe, opytáva Makapa távape. Oñemboguata hag̃ua ko jeporekapy, ojejesareko mbohapy mba’e rehe: social, mbo’ehao ha mbo’ehára. Oñembohovaisékuri ko mba’eporandu: Mba’épa mitãrusu, kuñataĩ kakuaa ñehekombo’e renonderã, mbo’ehao Paulo Freire, Makapa-AP-pe, ha ojejesareko ko’ã mba’e oñe’ẽva marco teórico rehe, oikehápe marandu ñemono’õ heta henda guivo, ko’ýte aranduka ojeporuva’ekue upevarã; taperekópe katu oñemohenda upe tembiapo tuichaháicha ha’e ko’ãva oñemboja’ojey, ha upevarã ojeporu papay taperekóramo. Umi marandu oñembyatyva’ekue mitãrusu, kuñataĩ kakuaakuéra ñehekombo’e rehegua mba’eporandu rupi ojehechauka gráfico rupive ikatu hag̃uáicha hesakãve opytávo. Opa marandu oñembyatýva ko jetypeka rupive ohechauka oĩha mba’e pe mbo’ehaopegua ha okapeguáva avei ohapejokóva ikatu hag̃uáicha mitãrusu, kuñataĩ ha kakuaakuéra oñemoarandúva upe mbo’ehaópe ikatupyry añete ñe’ẽ jeporúpe. Ohechauka heta mba’e oñemyatyrõva’erãha upe ñehekombo’épe, umíva apytépe tuichavéva hína maymave nomoĩri rehe ijati’y upe mbo’ehaópe, ha mbo’eharakuéra noñemoaradumeméi rehe.

Mba’e mba’e rehepa oñeñe’ẽ: Ñehekombo’e, jehai ha ñemoñe’ẽkuaa’ỹ, tekombo’e, tavayguakuéra ñembokatupyry.

Abstract

The challenges of youth and adult literacy were investigated in the first and second stages of basic education at the Paulo Freire School in the city of Macapá. The survey was conducted from three social dimensions, school and teacher. It sought to answer the following research question: What are the challenges of literacy for young people and adults at Paulo Freire School, Barnsley?, and took and took into account the following steps which refer to the theoretical framework, which involved the collection of data and information derived from these sources, especially the first, composed of the texts to which they resorted, to the effect, that the next phase of the methodology served to provide an orderly structure and subsequent surveys in which data were analyzed using mathematical methodology, to best understand the results of the questionnaire and the charts. The main findings show that there are internal and external factors that correspond to the school and society, they form a barrier to adult and teenage student to achieve language proficiency. The applied methodology used quantitative and qualitative approaches, using as a data collection instrument a questionnaire with closed questions applied to educators and students. The results pointed out that the literacy challenges exist being the avoidance by the teachers and no continuous improvement offered by the school.

Keywords: Literacy, Literacy, Education, Citizen Formation.

Os Desafios da Alfabetização de Jovens e Adultos na Escola De Educação Popular Paulo Freire do Município De Macapá-Amapá/ Brasil

Ao elaborar esta tese verificou-se que os alunos da modalidade de ensino de jovens e adultos percorriam por inúmeras barreiras para se alfabetizar, portanto o assunto a tratado é a alfabetização de jovens e adultos. Ora habilidades da leitura e da escrita acompanhada de outras proporcionará ao aluno uma formação plena num mundo em que expande a ciência, a tecnologia e a economia. Não tendo acesso a tais informações, o aluno será um simples agente numa sociedade que exige seres capazes de transformá-la, o cidadão que domina a leitura e a escrita é capaz de produzir questionamentos, criticar, provocar mudanças.

A pesquisa está centrada na teoria do Construtivismo que explica o processo mental para aquisição da aprendizagem a qual se dá pelas relações recíprocas entre o indivíduo e o meio. No Brasil, Paulo Freire com busca nesta teoria o caráter crítico para a construção de sociedade menos injusta.

Inicialmente me parece interessante reafirmar que sempre vi a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo, como um ato criador. Inicialmente me parece interessante reafirmar que sempre vi a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo, como um ato criador (Freire, 1989, p.13).

Busca-se apontar os vários problemas no ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, removê-las só com políticas eficazes em todas as esferas educacionais, se todos se unirem há resultados satisfatórios no que tange à alfabetização. A formação continuada é ponto de observação, portanto um item para estudo, outro item em questão é que no processo do letramentodá ênfase a possibilidade do aluno da EJA transformar sua realidade tendo o idioma como instrumento, logo a pesquisa aponta sua atenção para analfabetismo, letramento ,cidadania, diversidade e a formação pedagógica do professor no segmento da educação de jovens e adultos.

Para concretizar a pesquisa foi necessário consultar obras que abordam sobre Alfabetização de jovens e adultos, alguns autores enfocam dos desafios diversos para aprender ler e escrever, logo uma didáticaaliada à cidadania é o que se percebe neste contexto. Pode-se citar Moacir Gadotti (2013), Giseli da Silva (2012), Dalma Nunes (2013) entre outros.

Alfabetizar para todos é sem dúvida um entrave grande a universalização da educação não é respeitada tão pouco promovida com justiça o que se observa são inúmeros analfabetos.

Ao estabelecermos como prioridade de atendimento do direito à educação os grupos sociais mais vulneráveis deveu incluir aí as pessoas analfabetas e também as privadas de liberdade. O analfabetismo representa a negação de um direito fundamental. Não atender ao adulto analfabeto é negar duas vezes o direito à educação: primeiro, na chamada idade própria; depois, na idade adulta. Não há justificativa ética e nem jurídica para excluir os analfabetos do direito de ter acesso à educação básica (Gadotti, 2013, p.24).

Portanto, o objetivo geral da investigação aqui proposta é: Conhecer os desafios da alfabetização na Educação de Jovens e Adultos de alunos da primeira e segunda etapa da Escola Paulo Freire em Macapá-Amapá/ Brasil.

Objetivos específicos são: determinar os desafios sociais de alfabetização de jovens e adultos da Escola Paulo Freire, descrever de que forma a escola trabalha o desafioda alfabetização de jovens e adultos e detalhar como a equipe docente enfrenta o desafio de alfabetização de jovens e adultos.

O conhecimento prévio do aluno é um componente a mais para a alfabetização sem esse olhar do educador, as estratégias de ensino ficam comprometidas.

Falar de jovens e adultos, pessoas que carregam experiências que o tempo lhe permite viver, é considerar os saberes que já trazem consigo, construídos ao longo de suas vidas e, para tal a EJA vem aliar alfabetização às histórias de vida dessas pessoas, construindo para a continuidade de sua formação e evidentemente nesta trajetória todo o professor é um elemento muito importante (Silva, 2012, p.237) .

A inclusão dos alunos analfabetos é um debate extenso já que a participação deles na sociedade é permeada de uma trajetória de obstáculos.

Desta forma, para o jovem ou adulto estudar é um grande desafio. Os alunos da EJA buscam na sala de aula, uma forma de integrar-se à sociedade letrada. O grande desejo desses educandos é participar, ser sujeito ativo na comunidade em que vive e exercer o direito de cidadão com dignidade. Aberto à aprendizagem, eles vêm para a sala de aula com um olhar que é, por um lado, um olhar receptivo, sensível e, por outro, é um olhar ativo: olhar curioso, explorador, olhar que investiga e que pensa (Nunes, 2013, p. 52).

Sobre o analfabetismo no Brasil

Estrutura física inadequada, índice de evasão elevado, acesso difícil aos locais de estudo e programas ineficazes. Essa é a realidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. A combinação desses fatores por anos vários anos conduziu o país a uma situação alarmante: 57,7 milhões de cidadãos com mais de 18 anos sem Ensino Fundamental completo e cerca de 14 milhões de analfabetos.

Estudando a origem da alfabetização é possível constatar que devido às necessidades da comunicação do dia a dia da humanidade é que surgiu a escrita e a leitura, e que ao inventar a escrita, o homem também fez surgir a necessidade de que ela continuasse a ser usada e passada para as novas gerações. Devido a essa necessidade surgiu à alfabetização, ou seja, processo inicial de transmissão de leitura e escrita (Martins, 2012, p. 3).

Estácomplexa a situação que se refere à alfabetização, o aluno de EJA é alguém com experiências pessoal e social, aproveitando tal contexto, professor deve abarcar esse saber e o utilizá-lo em sala de aula. Martins (2012) confirma: “Com o passar dos tempos em função da necessidade que a escrita e a leitura passasse de geração em geração e que realmente se entenda o que está escrito surgiram às regras da alfabetização.” (p. 3)

Será que ensinar a ler e escrever se restringe ao amontoado de palavras, claro que não há de se olhar o outro com atenção (no caso o aluno) suas vivências contribuem para que a alfabetizaçãoobtenha melhores resultados. Como trabalhar com livros didáticos que destacam menos a leitura, turmas lotadas o ideal seria um número razoável de alunos assim o professor dará mais atenção ao educando, o professor por sua vez anseia por melhoria na escola, no sistema educacional como um todo. Laffin (2012) acredita: “A leitura e a escrita é uma exigência da sociedade pós-industrial, fundamental para o desenvolvimento humano. Constitui-se como ferramenta para básica para o exercício da cidadania e qualificação para o mundo do trabalho” (p.190).

Sem orientação específica os educadores trabalham de acordo com a sua formação acadêmica, ora um espaço denominado de escola compreenderá vários docentes com visões diversas constituindo uma falha no sistema educacional. Tenta-se sanar esta carência no âmbito educacional daí promover discussão que englobe professores, alunos, gestor e a comunidade e ainda selecionar a tendência pedagógica a ser seguida, sem um norte a escola se perde contribuindo para a evasão e a repetência. A alfabetização faz parte desse contexto é importante repensar porque a aluno desperta para a criticidade através dela, a escola tem que ter algo atrativo. FREIRE, em Pedagogia do oprimido (1997): “Dizer-se comprometido com a liberdade com libertação e não ser capaz de comungar com o povo, a quem continua considerando absolutamente ignorante, é um doloroso equívoco” (p.48).

Toda a comunidade escolar unida pode unir forças e contribuir para que a relação ensino-aprendizagem na EJA evolua enão sofra retrocesso. É certo que a escola possua um Projeto Político-pedagógico, pois sua falta no meio escolar causará sérios problemas cada qual trabalhando isoladamente prejudicando também o ensino-aprendizagem da escrita e da leitura.

Alfabetização e letramento

Literacy palavra de origem inglesa que significa no idioma português letramento, neste momento visualiza-se duas atuações importantes no ensino de jovens e adultos. Alfabetizado é aquele que detém a habilidade da leitura e da escrita, enquanto que letrado domina tais habilidade e usa o idioma interagindo, ou pode acontecer que o indivíduo não sabe ler e escrever, mas é letrado quando usa a língua como elemento vivo para resolver as demandas sociais da leitura e da escrita. Martins (2012): “A alfabetização é então, a ação de fazer com que a pessoa se aproprie de habilidades que levam a leitura e a escrita” (p. 6).

Controvérsias existem sobre a Alfabetização e sobre o Letramento, o aluno da EJA traz uma bagagem sociocultural que impulsiona o processo de letramento, a alfabetização com suas particularidades mostra uma nova perspectiva ao aluno analfabeto, porém o fracasso escolar e evasão é uma verdade na modalidade de ensino de jovens e adultos. Quantos alunos leem e escrevem, mas não captam a essência do texto assim não refletem, não elaboram suas ideias. O canal social, a linguagem, promove a interação do aluno da EJA com seu universo. Laffin (2012): “Também é fundamental propiciar um ambiente alfabetizador que, efetivamente, promova letramento” (p. 192).

Alfabetizar não está circunscrito ao ensino-aprendizagem do ABC, a contextualização histórico-social do grupo social tem que ser evidenciada. Os aspectos fonético, morfológico e sintático podem estar conectados com realidade do aluno da EJA mais uma vez o Letramento influencia a vida do homem, pois a Língua é algo vivo e dinâmico que impulsiona comunicação sempre. Martins (2012): ”É de grande importância que o agente alfabetizador tenha realmente um compromisso para com o processo de alfabetização, dedicando-se e aprofundando-se em conhecimentos metodológicos da alfabetização” (p. 07).

O aluno da EJA ao ingressar tardiamente tem a intenção, por exemplo, uma condição de trabalho melhor, ler sua bíblia, entender o letreiro de uma propaganda, manusear seu celular. Vê-se que escrita e leitura são elementos vitais para todos, a EJA traça sua bela jornada quando associada à inclusão e à democracia.

Embora a pouca familiaridade com a leitura e escrita provoque constrangimentos e desafios para vivencias nas sociedades grafocêntricas, sobretudo urbanas, os analfabetos se relacionam com a cultura escrita nos diferentes espaços em que circulam (familiares, religiosos, de trabalho, de militância política e outros) e na interação com os meios de comunicação de massa (Laffin, 2012, p.186).

Este autor observa a realidade desta forma:

O argumento poderia até parecer consistente caso a educação de crianças e jovens também não estivesse à beira do colapso. Segundo o Censo 2010, 54,5 milhões de brasileiros com mais de 25 anos não têm o ensino fundamental completo. Em 2012, uma pesquisa realizada pela Ação Educativa constatou que 38% dos universitários são analfabetos funcionais (Nunes, 2014).

A Alfabetização dá acesso aos bens culturais, valores e práticas sociais unem- se ao Letramento nesta ocasião. O sistema educacional com suas teias burocráticas emperra a evolução do ensino gerando fracassos, o aluno se depara os níveis e progressão no ensino, seja na educação fundamental, média e superior. Letramento é a reunião de práticas discursivas, é o uso da Língua Portuguesa em ações diárias do aluno da EJA, a língua é a identificaçãodo grupo social. Vóvio (2013): “Uma constatação unânime entre esses investigadores é que a escolarização, mais que qualquer outro fator, promove transformações no pensamento, gerando diferenças na maneira de enfrentar as tarefas propostas nas investigações” (p. 181).

A pedagogia da afetividade transforma a realidade do aluno analfabeto, libertando-o da consciência ingênua para a crítica, alfabetizar como já foi dito não é apenas o ABC, analisar a educação numa perspectiva de letramento é necessário, logo o aluno da EJA dá outro significado, amplia e potencializa o conhecimento recebido e professor é o parceiro atuante neste processo, há na sociedade os escolarizados e os não escolarizados os quais coexistem fazendo a construção de um novo momento, o não acesso à educação, infelizmente, atrasa o panorama educacional no Brasil. A EJA e os demais segmentos do ensino público precisam de mais investimento urgentemente. Da Silva (2012): “A educação de jovens e adultos é sempre relacionada a projetos de desenvolvimento econômico, e o processo de significação acaba ficando alicerçado na ideologia compensatória com ênfase na educação” (p.235).

Alfabetização e letramento se distanciam devido às necessidades e às exigências de cada um. Em sua obra “Pedagogia do Oprimido”, Paulo Freire destaca a situação dos excluídos. Seu livro mostra que por meio da educação o homem projeta uma reforma íntima que se dá através de uma educação libertadora trazendo as ideias de Freire para dentro da realidade de EJA, nos dias atuais, analisa-se que o discente jovem e adulto adquire uma nova visão de mundo ao serem alfabetizados e letrados, cada qual com suas metodologias específicas. Ainda tratando de Freire a prática da Pedagogia humana para que a educação flua naturalmente, não mais interesse numa educação bancária e ultrapassada, hoje destaca-se uma consciência de liberdade.

Nos discursos nacionais e internacionais de diversas esferas públicas, a EJA é apontada como processo fundamental para a construção de um projeto de sociedade inclusiva e democrática. E a alfabetização é tomada como etapa fundamental para dar início e continuidade à escolarização, processo que deve prover o acesso a bens culturais construídos ao longo da história e a modelos culturais de ação, fundados em saberes, valores e práticas socialmente prestigiados. Nessa perspectiva, letramento distingue--se de alfabetização, incluindo-a (Vóvio, 2013, p. 179).

Uma questão de formação cidadã

Questões sociais instigam a vida dos seres, o homem comunica-se, o mundo rodeado de tecnologia que simplifica a vida do mesmo, mas pode ocasionar transtornos nas ações diárias do indivíduo, as demandas sociais integram a vida das pessoas. A leitura e a escrita sãoinstrumentos de comunicação, o cidadão expõe suas necessidades através da fala e da escrita, há muitos recursos para efetivar a comunicação, na atualidade os aparelhos permitem uma instantânea ligação entre as pessoas. O meio para exporos seus anseios , o homem, utiliza a leitura e a escrita. Na EJA, o aluno se depara com uma situação dura, a educaçãofornece base para construção se uma consciência social, a educação pautada na liberdade e na democracia dará subsídios para análise na vida social do aluno. Gadotti (2013): “Alfabetizar alguém custa, em média, 200 dólares; 500, segundo a UNESCO vai custar cada vez mais reduzir o analfabetismo adulto residual” ( p. 20).

Trabalhara formação cidadã com alunos jovens e adultos requer atenção de todos que compõem a escola, a tarefa da alfabetização além de prazerosa unida ao exercício da cidadania proporciona ao educando uma visão ampla do meio em que habita, questionamentos e criticidade quando estimulados na escola podem dar bons frutos tanto para o aluno quanto para sociedade. Conforme Callai (2014) O livro passa por um processo de massificação a reflexão é relegado a um segundo plano, o livro tornou-se um objeto de consumo. A escola que considera leituras de qualidade dá salto de qualidade para construção de uma sociedade justa e democrática e, sobretudo estima a cidadania. O cenário da escola da EJA abarca cidadãos que lutam para adquirir a escrita e a leitura vivenciando assim a cidadania no dia-a-dia. Por meio da leitura e da escrita fomenta-se a capacidade argumentativa, estabelece respeito às opiniões do outro, há também incentivos da democracia dentro e fora da escola. As práticas pedagógicas carecem de inovação numa sociedade capitalista e competitiva:

Muitos jovens e adultos sentem necessidade de voltar ou começar a frequentar a escola, querem aprender a ler e escrever, enriquecer seus conhecimentos. Na sociedade atual a Educação de Jovens e Adultos é uma temática de extrema relevância, uma vez que todos têm o direito de desfrutar dessa prerrogativa, assim como da alfabetização e do letramento e de estudos mais aprofundados visto que estes são necessários para que o cidadão demonstre uma participação ativa nas práticas sociais e vivências com as múltiplas linguagens, inclusive com as novas tecnologias (Da Silva 2012, p. 239).

Formação pedagógica do docente

Diante de tantas perguntas que existem quanto à educação de jovens e adultos, muitas permanecem sem respostas se está perguntando sobre a formação do professor para lidar com EJA que constitui uma situação problemática, já que muitos profissionais da educação não possuem uma habitação específica para entender todo o processo pedagógico, assim os alunos são os mais prejudicados.

As disciplinas de Fundamentos da EJA I e II são ofertadas para os alunos do curso de Pedagogia, há aproximadamente 20 anos. Ao longo desse período muitos alunos tiveram a oportunidade de conhecer, se “apaixonar” e fazer da EJA um campo de atuação profissional. A oferta destas disciplinas no curso de Pedagogia, ainda não é suficiente para subsidiar todas as especificidades da área e da formação do educador, no entanto, é um passo muito significativo no processo de formação inicial do profissional que atuará na EJA (Camargo, 2015, p. 9).

A escola com visão limitada não promove mudança diante da situação, o que se percebe é diversos professores são encaminhados para sala de aula com o conhecimento mínimo de como atuar na Educação de jovens e adultos, está na hora que esse segmento de ensino seja visto com preocupação e ao mesmo com atenção. Se a escola tem o objetivo maior de formar seres autônomos é preciso correr contra o tempo e proporcionar a seleção de pessoas capacitadas para ensinar na EJA.

Um coletivo de professores discutiu por três anos, até a implantação, uma nova proposta de curso de pedagogia. O curso voltou-se para a docência na educação infantil (EI), na educação de jovens e adultos (EJA), na educação especial (Ed. Esp.) e para a área do magistério das matérias pedagógicas – atribuição de professores de cursos normais para a formação de magistério em nível médio.

Paiva (2016, p. 25) fala:

Onde se busca qualidade, também se busca competência das autoridades máxima da educação de um país para promover uma educação com eficiência, logo promover curso de Pedagogia voltado para educação de jovens e adultos que compreende esta realidade singular. Estratégias que estão inseridas no plano educacional de país quanto à formação profissional da área da Pedagogia precisa conter a formação EJA.

Conforme Machado (2015): “A compreensão dos impactos, desafios e possibilidades da implementação da Lei na prática pedagógica dos professores da EJA para garantir a educação para o povo, é de fundamental importância nesse início de vigência do novo plano nacional” (p.384).

Sem uma diretriz adequada que abarque todo um grupo social que sofre trajetórias de rejeições por não dominar plenamente as habilidades de ler e escrever já conduz para um caminho tortuoso que se for bem direcionado o que se deduz é o caos educacional. Os índices estatísticos apesar de apontar uma pequena melhoria no que diz respeito ao analfabetismo. Trazer para roda de debate tal tema é fundamental para agilizar um salto de qualidade na EJA.

Principais características metodológicas

O método quantitativo auxilia nesta investigação, visto que descobrir os entraves que obstruem a alfabetização na escola Paulo Freire localizada na rua Acelino de Leão, na cidade de Macapá. Analisá-lo dentro de uma realidade educacional difícil, entender um fenômeno que acontece em uma sociedade somente pode ser compreendida mediante um estudo eficaz e preciso que busque a resposta.

O tipo quantitativo e de caráter descritivo da pesquisa foca as dificuldades na alfabetização analisando, registrando e interpretando os fatos que impedem sua finalização, não havendo qualquer interferência da pesquisadora. Com a intenção de analisar o fenômeno social que acontece na escola Paulo Freire, examinando sua frequência e como e por que existe.

Abordagem metodológica que ampara a investigação é o indutivo a qual visa responder as questõesconsiderando o número suficiente de casos individuais para se chegar a uma resposta, o que acontece com a alfabetização de adultos da primeira e da segunda da escola Paulo Freire para ocasionar os problemas, localizada na cidade de Macapá, estado do Amapá. A população alvo de estudo são professores e alunos que estão sendo alfabetizados.

A população da pesquisa é formada por elementos humanos, homens e mulheres. Neste sentido, considera-se que a população é o conjunto de unidades de análise para as quais as conclusões serão válidas. Esta pesquisa será com todos os alunos e professores da 1ª etapa e 2° etapa do segmento da educação. A pesquisa foi realizadana Escola Estadual Paulo Freire, localizada em um bairro Trem e composta de alunos com baixa renda, está localizada na cidade de Macapá, Estado do Amapá. Sendo, portanto, todos os alunos e professores da 1ª etapa e 2° etapa a população desta pesquisa.

Há unidades de estudo que não exigem qualquer amostragem. Escusado será provar quando:

- A população é conhecida e pode identificar cada um dos seus membros (...)

- A população, para além de ser conhecido é acessível, isto é, é possível localizar todos os membros (...)

- A população é relativamente pequena, de modo que pode ser coberto de tempo e recursos do investigador (Hurtado de Barrera 2011, p. 142).

Faixa Institucional: 01 Escola localizada em um bairro Trem e de baixa renda, na cidade de Macapá, Estado do Amapá.

Unidades populacionais humanos:

Portanto, a pesquisa estará constituída de 120 pessoas que correspondem a 100 % da população humana da Escola de educação popular Paulo Freire.

Por se tratar de uma pesquisa com enfoque estritamente quantitativo a técnica e instrumento de coleta de dados selecionado também é de cunho quantitativo. A técnica usada fora o questionário estruturado, tendo como instrumento para a coleta dos dados o questionário.

Para esta investigação utilizar-se como instrumento de coleta de dados o questionário fechado dicotômico com duas opções de respostas Sim e Não. Buscou-secumprir todos os procedimentos éticos na coleta dos dados assegurando o anonimato das pessoas pesquisadas.

As perguntas fora estruturadas em torno de doisblocos, sendo que cada bloco corresponde a uma dimensão de pesquisa, em concordância com os objetivos específicos do estudo em questão

Houve a distribuição de questionário fechado e dicotômico na escola sendo 10 professores e 110 alunos entrevistados, após partiu-se para a análise dos dados coletados a fim de encontrar os desafios da alfabetização de adultos.

A pesquisadora visitou a escola, localizou e acordou com cada docente o procedimento a seguir. Com posterioridade, entregar-lhe-á o instrumento para o seu preenchimento pessoal individual. A pesquisadora permaneceu no local por alguns minutos para sanar possíveis dúvidas acerca de termos utilizados no questionário. Recolheu tão logo os instrumentos que fossem finalizados.

Resultados

Dimensão I: social

Determinaros desafios sociais de alfabetização de jovens e adultos da Escola Paulo Freire em Macapá-Amapá/ Brasil.

Figura 1. A escola adota procedimentos para conter a evasão?













Nota-se que 89% dos professores dizem que sim que há conter a evasão, enquanto 50% dos alunos dizem que não há procedimento para conterá evasão.Nesse sentido que se repense as prática cotidianas dando um clima de estimulo aos estudos.


Figura 2. A escola prepara o aluno para o mercado de trabalho?

65% dos docentes informam que há preparação para o trabalho e 77%dos alunos também disseram sim. A possibilidade de labor reduz o problema social do desemprego e valoriza a autoestima do aluno da alfabetização de jovens e adultos. A escola prepara seus alunos para lidar com as demandas sociais.

Figura 3. Há conscientização na formação cidadã dos alunos?

A conscientização da cidadã é 100% positivo segundo os professores e 90% alunos dizem ser trabalhado. A alfabetização com a formação cidadã é um requisito fundamental para o desenvolvimento das habilidades sociais. Os alunos compreendem seus direitos e deveres nas suas atuações dentro do âmbito social.


Figura 4. Há projetos da escola que valorizam a identidade cultural?

A escola valoriza a identidade cultural dos alunos, confirma 70% dos professores e 77% dos alunos reafirmam que sim. Valorizar aidentidade do aluno e o bom convívio com o outro de cultura diferente motiva os alunos em direção ao alcance dos objetivos concebidos pela coletividade. A identidade cultural é o traço social que a escola dá destaque.

Dimensão II: Escola

Descrever a que forma a escola trabalha o desafio da alfabetização de jovens e adultos.

Figura 5. A gestão escolar institucional ajuda o processo ensino aprendizagem?

70% dos professores e 80% dos alunos disseram a gestão escolar institucional ajuda o processo ensino aprendizagem. A gestão escolar institucional auxilia na alfabetização de jovens e adultos, assim deve ser o procedimento para resultado favorável. Uma gestão que vise o desenvolvimento educacionaldo aluno age em favor do crescimento do sucesso escolar.



Figura 6. A gestão escolar institucional oferece recursos para facilitar a alfabetização de jovens e adultos?

60% dos docentes apontam que sim a gestão institucional oferece recursose 60% dos alunos dizem não. Dessa maneira, entende-se como é importanteser ativo no espaço escolar. Entãoa gestão escolar institucional com atuação séria é possível que a alfabetização se concretize. Caso contrário a insuficiência de recursos obstruí a alfabetização.

Figura 7. A gestão escolar institucional promove um ambiente alfabetizador?

100% dos professores responderam que sim, a gestão escolar promove um ambiente alfabetizador e 80% dos alunos disseram sim. Diante disso, compreende-se que o intuito de trabalhar em um lugar que incentiva a alfabetização é importante no processo ensino aprendizagem. Dando a professor e aluno condições de qualidade na educação.





Figura 8. A gestão escolar propicia ambiente democrático e participativo nas classes de alfabetização de jovens e adultos?

80% dos educadores confirmaram esse fenômeno indissociável ao ensino. Já 60% disseram que sim. Isso significa que 80% dos docentes e 60% dos alunos tem uma visão positivae consideram uma gestão que propicia um lugar de construção de ideias e ações positivas aos mestres e alunos tão importante ao currículo.

Figura 9. O gestor escolar está habilitado pedagogicamente para facilitar a alfabetização de jovens e adultos?

70% dos docentes e 50% dos alunos disseramque o gestor está habilitado para ajudar a alfabetização de adulto. Os resultados demonstram que a gestão escolar institucional conduz pedagogicamente correto segundo 70% dos professores, mas apenas 50% dizem sim. O ensino aprendizagem para o aluno em fase de alfabetização precisa de pessoas capacitadas para a gestão.

Dimensão III: Docente

Detalharcomo a equipe docente enfrenta o desafio de alfabetização de jovens e adultos.



Figura 10. A escola promove aos professores cursos de aperfeiçoamento?

60% dos educadores responderam que a escola não promove curso de aperfeiçoamento. Nesse sentido, os professores responderam como negativo a oferta de cursos para capacitar os educadores para alfabetizar jovens e adultos para obtenção de efeitos favoráveis, é essencial a capacitação de profissionais da educação para a alfabetização jovens e adultos.

Figura 11. A gestão escolar institucional possibilita o diálogo?

90% dos educadores responderam sim e 10% responderam que não quanto a promoção de curso de aperfeiçoamento. Os professores responderampositivamente quanto ao espaço escolar aberto às conversas para melhor alfabetizar, assim os alunos adquirem ideias democráticas tão valiosas na sociedade.







Figura 12. Os professores têm dificuldades para atuar na alfabetização de jovens e adultos?











90% dos professores confirmaram que não sentem dificuldade para atuar em sala de alunos de alfabetização. 10% dos mestres dizem que os professorestem dificuldades. Nesse sentido, pode-se entender que a maioria dos docentes dinamiza suas aulas usando a essência deaprendizagem integral. O ensino ofertado pelos docentes é satisfatório, tão necessárioàs práticas do processo de ensino-aprendizagem.

Figura 13. O planejamento das ações didáticas do professor está pautado no desenvolvimento da criticidade?









80% dos educadores utilizam meios facilitadoresem seus planejamentos para desenvolver a criticidade. De acordo com este resultado, os professores buscam meios mais claros como tentativa facilitadora para desenvolver a criticidade dos alunos. É importante a relação que se estabelece entre o professor e aluno, pois forma alunos autônomos.











Figura 14. A metodologia utilizada pelo professor na alfabetização de jovens e adultos é inovadora?









70% dos docentes responderam sim em relação ao uso de metodologia. Nesse sentido, os desafios para trabalhar com novas formasde atuar pedagogicamente requer interesse em buscar caminhos para transmitir o conhecimento, os educadores também são conhecidos como facilitadores do conhecimento e que busca de técnicas que aprimorem o aprendizado.

Figura 15. O processo de avaliação na alfabetização de jovens e adultos aponta melhoria nas ações educativas?









100% dos professores afirmaram que a avaliação define as ações educativas, o aperfeiçoamento do educador permite que o mesmo esteja atualizado com ideias de renovação que ajudam a alfabetização de jovens e adultos, buscar conhecimentos no campo da educação traz ganhos para ambos os elementos.













Figura 16. Você realizou algum curso de formação continuada nos últimos 2 anos?











80% dos professores afirmaram que afizeram curso de formação continuada. O aperfeiçoamento do educador permite que o mesmo esteja atualizado com ideias de renovação que ajudam a alfabetização de jovens e adultos, buscar conhecimentos no campo da educação traz ganhos para ambos os elementos.

Comentarios

Fundamentou-se na variável desafios da alfabetizaçãode jovens e adultos da escola Paulo Freire, as conclusões aqui apresentadas estão em consonância com as seguintes dimensões: sociais, escola e docente cujo objetivo geral que surge diante do exposto que é: Conhecer os desafios da alfabetização na Educação de Jovens e Adultos para alunos da primeira e segunda etapa da Escola Paulo Freire em Macapá-Amapá/ Brasil.

Chegou-se as conclusões específicas da pesquisa depois de um trabalho de análise e interpretação que foram concebidas a partir dos problemas e dos objetivos contidos na investigação de campo.

Referente ao primeiro objetivo específico: A preparação para o trabalho, conscientização da formação cidadã e projeto que valorizam a diversidade cultural estão com resposta satisfatóriasos quais ajudam na alfabetização.

Em resposta, conclui-se que a evasão é um desafio para a alfabetização, portanto é um fator social que causa a não realização do processo ensino aprendizagem com eficácia.

Referente ao segundo objetivo específico: Percebe-se que a dimensão escola quanto à gestão institucional ajuda e facilita na aprendizagem, promove um ambiente alfabetizador. A gestão institucional está habilitada pedagogicamente para atuar, porém falha ao não proporciona aos professores capacitação. Quanto ao currículo a democracia e a participação estimula a formação de homens conscientes com pensamentos e opiniões baseados na democracia, na participação ativa e, sobretudo no diálogo tão fundamental no meio social.

Referente ao terceiro objetivo específico: Notou-se que quanto à didática empregada pelo professor está adequada no diz respeito ao planejamento, metodologia, avaliação. Quanto a formação continuada, 80% dos docentes afirmaram que fizeram cursos de formação continuada para melhor eficiência na alfabetização.

E finalmente em relação ao objetivo geral: Em análise a problematização, conclui-se que alfabetização de jovens e adultos possui alguns entraves quanto a dimensão social e escola. 50% dos alunos apontam a evasão como um problema escolar. Em relação a dimensão escola, 60% dos professores afirmam que a escola não o proporciona curso de aperfeiçoamento.

Conclui-se, portanto que na escola de educação popular Paulo Freire os desafios da alfabetizaçãoexistem para concretizar integralmente o processo ensino aprendizagem.

A preparação para o trabalho, conscientização da formação cidadã e projeto que valorizam a diversidade cultural estão com respostas satisfatórias os quais ajudam na alfabetização. Em resposta, conclui-se que a evasão é um desafio para a alfabetização, portanto é um fator social que causa a não realização do processo ensino aprendizagem com eficácia.

Percebe-se que a dimensão escola quanto à gestão institucional ajuda e facilita na aprendizagem, promove um ambiente alfabetizador. A gestão institucional está habilitada pedagogicamente para atuar, porém falha ao não proporciona aos professores capacitação. Quanto ao currículo a democracia e a participação estimula a formação de homens conscientes com pensamentos e opiniões baseados na democracia, na participação ativa e, sobretudo no diálogo tão fundamental no meio social. Notou-se que quanto à didática empregada pelo professor está adequada no diz respeito ao planejamento, metodologia, avaliação. Quanto a formação continuada, 80% dos docentes afirmaram que fizeram cursos de formação continuada para melhor eficiência na alfabetização nos últimos dois ano com seus próprios recursos financeiros.





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