Las implicaciones profesionales en la preparación docente en el uso de tecnologías en escuelas secundarias en el municipio de Santana-Amapá

The professional implications in the teaching preparation in the use of technologies in high schools in the municipality of Santana-Amapa

 

 

Alcliane de Sousa Góes

Julio Rolón Cardozo

Universidade Tecnológica Intercontinental

Programa de Pós Graduação em Ciências da Educação

Assunción – Paraguay

dirección@proveedor.com

 

Artículo recibido: día 06 de mayo de 2023

Aceptado para publicación: día 11 de mayo de 2023

Conflictos de interés: Ninguno que declarar.

 

Resumen 

El objetivo de nuestro estudio es analizar las implicaciones profesionales en la formación docente en el uso de las tecnologías en las escuelas secundarias del municipio de Santana, en el estado de Amapá-Brasil en el año 2017. Las tres escuelas públicas más grandes, la Escuela Estatal Profesor José Barroso Tostes, el Colegio Estatal Augusto Antunes y el Colegio Francisco Walcy Lobato Lima. Con el fin de identificar las implicaciones profesionales, que comprometen la preparación docente en el uso de las tecnologías, las contradicciones relevantes, que aún dificultan el proceso educativo. La investigación fue de tipo no experimental a nivel descriptivo bajo un enfoque cuantitativo, sustentada en investigación bibliográfica y de campo a través de un cuestionario cerrado para una población total de 114 docentes. Se apoyó la ética como principio de toda investigación. El análisis de los resultados obtenidos se basó en los teóricos: Demo (2009), Moran (2000), Kenski (2003), Poole (2001), entre otros, y en las respuestas de los docentes, que destacan la mayor implicación profesional de la formación docente. en el uso de tecnologías, se encuentra en formación inicial y continua, lo que apunta a un perfil docente limitado a informática básica. En las consideraciones finales, se encuentran los puntos más importantes observados durante este estudio, en cuanto a la importancia de una mejor formación docente, para que esté más preparado en el aula, y se sienta seguro en la integración de las nuevas tecnologías en las prácticas pedagógicas. Se espera que se desarrollen otros estudios para implementar soluciones.

Palabras clave: tecnologías, preparación del maestro, implicaciones profesionales


Abstract

The objective of our study is to analyze the professional implications in teacher preparation in the use of technologies in high schools at the city of Santana, in the state of Amapá, Brazil, in 2017. As a research location, we chose the three largest public schools: Professor José Barroso Tostes State School, Augusto Antunes State School and Francisco Walcy Lobato Lima School. In order to identify the professional implications, which compromise teacher preparation in the use of technologies, the relevant contradictions, which still hinder the educational process. This study was non-experimental at a descriptive level under a quantitative approach, supported by bibliographic and field research through a closed questionnaire for a total population of 114 teachers. Ethics was supported as the principle of all investigation. The analysis of the results obtained was based on the theorists: Demo (2009), Moran (2000), Kenski (2003), Poole (2001), among others, and on the teachers' responses, who highlighted the greater professional implication of teacher preparation in the use of technologies, is in initial and continuing training, which points to a teacher profile limited to basic computing. In the final considerations, there are the most important points observed during this study, regarding the importance of better teacher training, so that he is more prepared in the classroom, and feels safe in the integration of new technologies in pedagogical practices. It’s expected that other studies will be developed in order to implement solutions.

Keywords: technologies, teacher preparation, professional implications

 

 

 

 

 

 

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Cómo citar: De Sousa Góes, A. y Rolón Cardozo, J. (2023). Las implicaciones profesionales en la preparación docente en el uso de tecnologías en escuelas secundarias en el municipio de Santana-Amapá. RECIDE, 3, 13 – 29. http://www.utic.edu.py/revista.recide/index.php/revistas/article/view/14


As implicações profissionais na preparação docente no uso das tecnologias nas escolas de ensino médio no município de Santana-Amapá

A educação superior precisa de bons docentes nas universidades para formar bons docentes licenciados com uma preparação pedagógica inovadora e criativa. A realidade é um tanto contraditória e desafiadora, e não se pode negar as implicações profissionais na preparação docente para o uso das tecnologias, mas, o processo vai transitando no fundo com vontade de acertar. E pode-se dizer, há falhas, inércias, mas, também há avanços.

Os cursos de licenciatura presencial ao longo de sua implantação definem suas matrizes curriculares específicas de cada curso e pouco passam por reformulações, para se adequar as mudanças, não se adaptam, e pouco se discutem os currículos, e as práticas continuam quase sempre as mesmas. E existem profissionais que saem das universidades formados não se sentindo preparados para atuarem numa sala de aula. Com o advento das tecnologias, alguns docentes mais flexíveis estão se encontrando, enquanto outros, ainda estão procurando o caminho na tentativa de aprender e ensinar bem.

Neste estudo, apresentaremos os principais pontos analisados sobre as implicações profissionais na preparação docente no uso das tecnologias nas escolas de ensino médio no município de Santana, estado do Amapá-Brasil no ano de 2017. Para base teórica nos apoiamos nas ideias dos autores Manoel Moran, Kenski, Poole, entre outros. Os objetivos específicos foram: identificar as implicações na formação docente com preparação para o uso das tecnologias; identificar as implicações no tempo docente e a preparação tecnológica; identificar as implicações no perfil tecnológico do docente.

A relevância do estudo oportuniza o conhecimento e reflexão acerca da temática, para entender as dificuldades do docente no uso das tecnologias nas práticas pedagógicas, e assim, buscar novas ideias e soluções viáveis e concretas que possibilitem de uma forma mais simplificada contribuir com o docente para seu crescimento científico e tecnológico, para a melhoria em todo processo educativo.

Implicações na formação docente com preparação para o uso das tecnologias

A formação docente com preparação para o uso das tecnologias na prática da profissão, ainda tem suas dificuldades nas universidades, pois ainda há resistência. Preocupam-se mais com as teorias das disciplinas, que a prática pedagógica, não se leva em consideração que as tecnologias, principalmente o uso do computador a todo o momento está presente na formação acadêmica, na produção das atividades propostas, que por vezes se cobram estéticas, técnicas e formatações padrão ABNT, mas a própria universidade pouco prepara especificamente.

[...] fato que pode nos ajudar a entender a razão da não-valorização do uso da tecnologia em educação: nos próprios cursos de formação de professores (cursos de licenciatura e pedagogia), percebe-se por parte dos alunos a valorização do domínio de conteúdo nas áreas específicas em detrimento das disciplinas pedagógicas. Alunos e, por vezes, professores dos cursos de história, geografia, matemática, física, ciências, biologia, sociologia e outros afirmam, sem constrangimento, que o importante para se formar professor é o domínio dos conteúdos dos respectivos cursos. Cursar disciplinas pedagógicas é obrigação para se ter o diploma de licenciado e poder exercer o magistério, no entanto, nenhum valor se agrega à competência para a docência (Moran, Masetto & Behrens, 2000, p. 134).

Então o que acontece que, após passarem pela formação docente e se depararem com a sala de aula, inicialmente se vai “imitando” a forma de ensinar dos professores da graduação, por um bom tempo. Mas, quando se desperta a sensibilidade de perceber que a aprendizagem dos alunos necessita de algo a mais, que só a teoria não é capaz de favorecer a assimilação, alguns docentes procuram inovar, principalmente os que se sentem seguros com o uso das tecnologias. Mas essa não é uma realidade 100%.

Nos próprios cursos do ensino superior, o uso da tecnologia adequada ao processo de aprendizagem e variada para motivar o aluno não é tão comum, o que faz com que os novos professores do ensino fundamental e médio, ao ministrarem suas aulas, praticamente copiem o modo de fazê-lo e o próprio comportamento de alguns de seus professores de faculdade, dando aula expositiva e, as vezes, sugerindo algum trabalho em grupo com pouca ou nenhuma orientação (Moran et al., 2000, p. 135).

Para que essa realidade comece a mudar, primeiramente as universidades precisam mudar, se importar mais com a formação acadêmica, preparar melhor para a prática docente, com o uso das tecnologias, ofertar o que se cobra, pois, todo trabalho das universidades será comprometido quando o profissional recém-formado, chegar na sala de aula do ensino fundamental e médio, onde a base precisa ser bem trabalhada, para seguir a sequência de uma aprendizagem mais dinâmica e significativa.

Então, nos estudos bibliográficos percebeu-se algumas implicações na formação docente, tanto inicial como continuada, como também no currículo dos cursos de graduação.

Em relação à formação inicial dos docentes, envolve algumas implicações que comprometem a profissão com uma melhor preparação. Sabe-se que, a educação superior provoca uma expectativa grande nos acadêmicos, porém, alguns cursos privilegiam ainda o ensino tradicional, muitas apostilas, muitas teorias, e pouca dinâmica nas práticas com metodologias integradas, inovadoras e significativas.

Conforme Kenski (2013, p. 90-91), que os cursos de formação de professores privilegiam a estrutura disciplinar e a formação intelectual dos acadêmicos. Os professores possuem relativa autonomia na definição dos conteúdos e dos procedimentos pedagógicos. Ainda há pouca integração e inter-relação entre as disciplinas teóricas do curso e as disciplinas didático-metodológicas.  Essa desarticulação, em alguns casos, conduz à formação inicial de professores sem o domínio de conhecimentos, procedimentos e práticas que se exige na atualidade educacional.

Em relação ao currículo dos cursos de graduação com inserção das tecnologias, segundo Almeida (2008), a inserção de disciplinas ligadas as TICs nos cursos de formação inicial de docentes não foi adotado ainda no Brasil na sua totalidade pelas universidades. Apenas alguns cursos de especialização depois de muito tempo passaram a incorporar, e mais tarde nas linhas de pesquisa em programas de mestrado e doutorado, e mais recentemente, algumas universidades as incluíram no currículo da formação inicial. O desenvolvimento da cultura tecnológica na educação não se faz somente por decreto ou inclusão de disciplina específica que se debruçará na melhoria do ensino-aprendizagem com o uso de tecnologias, como também, orientar estudos sobre a tecnologia em si mesma e o desenvolvimento de habilidades no domínio instrumental da máquina.

Os próprios currículos dos cursos em todas as áreas de conhecimento já não correspondem às expectativas da sociedade para a ação, a reflexão e a formação. Jovens recém-formados, egressos de IES renomadas, precisam passar por cursos de capacitação para iniciar atividades em diferenciados espaços de atuação (Kenski, 2013, p. 72).

E quanto a formação continuada para o uso das tecnologias, o docente para uma preparação completa, precisa de universidades mais abertas e dinâmicas, que o estimulem a continuar sempre estudando, ensinando-o a refletir criticamente na sociedade, mas ensinando-o a resolver problemas e atuar de acordo com as novas exigências da era tecnológica. Incentivando que depois de formados, o docente nunca pare de estudar, é um eterno aprendiz, pesquisador e buscador de formação continuada.

Moran et al., (2000, p 70) cita:

As mudanças desencadeadas pela sociedade do conhecimento têm desafiado as universidades no sentido de oferecer uma formação compatível com as necessidades deste momento histórico. A visão de terminalidade oferecida na graduação precisa ser ultrapassada, pois vem gerando uma crise significativa nos meios acadêmicos. Crise alimentada pela falsa ideia de que ao terminar o curso o aluno está preparado para atuar plenamente na profissão. O novo desafio das universidades é instrumentalizar os alunos para um processo de educação continuada que deverá acompanha-lo em toda sua vida.

Implicações no tempo docente e a preparação tecnológica

O tempo docente parece está cada vez mais escasso. As tecnologias estão cada vez mais infiltradas na vida e no trabalho docente e nas diversas atividades escolares. Notamos também que, o tempo docente se mescla entre trabalho e distração nas redes sociais. E que a noção do tempo já não é mais a mesma de outrora, num piscar de olhos, num teclar no WhatsApp, cadê o tempo? Já terminou o dia. É preciso que haja colaboração de toda equipe escolar, no compartilhamento do conhecimento e das ações para se atingir o objetivo da educação.

[...] o tempo dedicado pelos professores ao exercício de sua profissão, em sua nova versão, com o emprego frequente dos meios virtuais de interação e comunicação, é um dos aspectos mais evidentes da dificuldade de incorporação de múltiplas funções em um único docente. O trabalho é enorme para o planejamento, a produção e o oferecimento das atividades educacionais mediadas. O tempo é escasso. Sem compartilhamento, atuação em equipe e colaboração, torna-se impossível o desenvolvimento de ações de qualidade (Kenski, 2013 p. 10).

Os docentes que dominam bem os recursos tecnológicos se sobressaem nesse novo tempo, enquanto que os que encontram algum tipo de dificuldade precisam passar por uma preparação para aprender a mediar o ensino com o uso pedagógico das tecnologias. Sendo que levam mais tempo no cumprimento das exigências que a escola faz por conta da dificuldade, e dificilmente sobra tempo desejado para buscar algum treinamento ou curso específico.

Kenski (2013 p. 95), sobre a busca do tempo perdido reflete:

A demanda pela educação reflete-se nos educadores e em seus compromissos como pessoas e profissionais. Prover educação para todos e, ao mesmo tempo, se educar – no sentido de se aperfeiçoar e se atualizar – é o desafio social da área para todos os que nela atuam, em todos os seus tradicionais níveis de escola e nos diferenciados e ampliados espaços educacionais. A busca do “tempo perdido” é a busca paradoxal do professor em sua permanente contradição, entre ensinar e aprender.

Em relação ao tempo tecnológico e de trabalho burocratizado do docente, percebemos que sempre foi carregado de muitas tarefas em diferentes tempos. No ensino tradicional, se realizavam as tarefas aparentemente de forma mais reduzida, porém, mais demorada na confecção do material didático e planejamento manual do trabalho. No ensino inovador, com o uso das tecnologias as tarefas são realizadas de forma mais rápida, mas, se ampliaram em criatividade, registros burocráticos e projetos educacionais, que também tomam mais tempo em sua realização.

De acordo com o pensamento de Kenski (2013, p. 35), em relação a duração do trabalho: as tecnologias modernas reduzem o tempo do trabalho para realizar alguma tarefa. No entanto, o número de tarefas a serem executadas por um mesmo profissional aumenta. Ou seja, um único profissional fica ocupado muito mais horas para a realização de muitas tarefas.

Então é evidente que se vive bastante ocupado hoje nesse tempo tecnológico, por um lado, elas facilitam e organizam o trabalho, por outro, elas aumentam o trabalho na execução de mais tarefas em ritmo cada vez mais acelerado.

Outra questão que se deve observar é o tempo remunerado do docente e tempo não remunerado, que no corre-corre diário, até se percebe essa dinâmica, mas, pouco se reconhece. Para Kenski (2013, p. 57) “Todos os professores sabem que suas obrigações docentes se estendem a tempos que vão muito além do exercício em aula e mesmo das suas obrigações de presença nas escolas”.

O tempo de trabalho do docente não se resume no tempo de presença escolar e de sala de aula. Ele se estende para fora dos muros escolares e nos finais de semana, e também em período de férias, em atividades de trabalho extra, no preenchimento de cadernetas, correção de provas, envio de e-mail, publicidade de projetos em redes sociais, planejamento, estudos e pesquisas. E esse tempo não é considerado de trabalho e muito menos é remunerado.

Kenski (2013, p. 57) diz que:

As horas dedicadas ao estudo, à pesquisa, ao planejamento pedagógico, ao preparo das aulas, à produção de materiais didáticos e às correções das atividades dos alunos - normalmente realizadas fora do ambiente escolar – não são em geral, computadas na jornada semanal de dedicação do docente.

O tempo remunerado docente é o tempo que ele desenvolve seu trabalho no espaço escolar com o aluno, e não se valoriza o tempo que ele gasta em casa com o trabalho excedente, que muito toma o tempo que poderia ser voltado à família. Esse tempo não remunerado, demonstra o quanto o professor não é valorizado nem na carreira e nem no salário. Tendo que se desdobrar, e ainda não ser reconhecido como merecia. O que pode vir a dificultar na busca por melhor preparação para o uso das tecnologias.

De acordo com Miranda (2006), o docente, trabalhador-assalariado, que tem mais de um emprego, pode estar sujeito a combinações de formas diferentes de contratos nos locais de trabalho onde atua. De acordo com a autora, pelo menos três formas predominantes de contratação do professor na rede pública: o trabalhador efetivo, o temporário e o precarizado. O efetivo é o servidor público, concursado, estável, estatutário; o temporário é aquele docente contratado, sob o regime da CLT, por tempo determinado, em substituição ao incompleto quadro de efetivos; e, por fim, o precarizado, com a ampliação de carga horária, via contrato provisório. Esse último pode ser tanto servidor efetivo, como temporário, da rede pública de ensino, que na jornada ampliada não tem cobertura dos direitos trabalhistas, como licença médica, férias, 13º salário.

Implicações no perfil tecnológico do docente 

A verdadeira função do professor não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem, o que aponta ao perfil docente nesse século XXI. Um profissional, um “mestre de obra”, capaz de manusear as mais diversas tecnologias, que saiba escolher a ferramenta, para qualquer que seja a intenção que se quer alcançar.

O perfil do docente preparado para o uso das tecnologias exigido pelo mundo globalizado e tecnológico atual, é aquele com habilidades e noções de manusear os recursos existentes e disponíveis que ajudem no processo ensino-aprendizagem. Como saber usar o computador e os periféricos, para registros de dados, preenchimento de caderneta online, a Internet, data show, software educativo, celular, iphone, aplicativos, dispositivos, plataforma digital, vídeos aulas. Embora ele não seja obrigado a utilizar essas ferramentas, mas é preciso que haja mais abertura e investimento nessa questão.

O novo docente requer, no mínimo, de uma cultura geral mais ampliada e diversificada, com capacidade de aprender continuamente, com competência para saber pensar e agir na sala de aula, com habilidades de diálogo generalizado, com domínio da linguagem informacional, saber usar meios de comunicação e articular as aulas com as mídias e multimídias disponíveis.

Kenski (2013, p. 98), faz uma referência a Nóvoa (2010): “Professores interessantes e interessados”. Que ensinam e aprendem além da teoria, que vão a campo e, na prática, compreendem e incorporam as possibilidades de trabalhar de forma inovadora em sala de aula de ensino fundamental com apoio das mídias digitais.

Segundo Lima (2006), A educação deve facultar a todos a possibilidade de dispor, recolher, selecionar, ordenar, gerir e utilizar a informação. Tais modelos de ensino e de escola exigem uma nova qualificação e um novo perfil do professor na Sociedade da Informação.

Então, o docente do presente e do futuro é aquele que possui interesse contínuo por conhecimento atualizado, desenvolvendo a partir daí um comportamento inovador, capaz de relacionar teoria e prática com o uso das tecnologias. Onde estejam em consonância o saber do conteúdo, o saber pedagógico e o saber tecnológico.

Logo, vale conhecer o nível da alfabetização tecnológica do docente, se dentro do novo perfil exigido, há conhecimento na operacionalização das novas tecnologias. Pois, a importância da alfabetização tecnológica em nossas vidas está cada vez mais reconhecida, requerida, exigida para a qualidade da educação. Em função da dinâmica, da agilidade e praticidade que proporciona em todos os setores da escola. Hoje, os conhecimentos permanecem vivos, quando há, aperfeiçoamento, correção, expansão ou substituição dos conhecimentos do passado.

Conhecimento Tecnológico (TK) é o conhecimento sobre as tecnologias padrão, como livros, giz e quadro-negro, e tecnologias mais avançadas, como a Internet e vídeo digital. Isto envolve as habilidades necessárias para operar determinadas tecnologias. [...] A capacidade de aprender e se adaptar a novas tecnologias (independentemente do que são as tecnologias específicas) ainda será importante. (MISHRA; KOEHLER, 2006, p. 1027-1028, tradução de Cibotto; Oliveira, 2013) [grifo do autor].

Notadamente, percebemos que, o conhecimento tecnológico avançado, ainda precisa ser construído no meio escolar, ainda é complexo para alguns professores, tanto em seu manuseio, como integra-lo ou construir projetos com esses recursos.

A evolução da alfabetização ao longo do tempo segundo Poole (2001, p. XXIV):

Hace un siglo se consideraba que una persona era alfabeta si era capaz de firmar su nombre, algo que hoy en día saben hacer casi todos los jóvenes. Hace 50 años, para estar alfabetizado había que ser capaz de leer textos de educación básica, algo que el 95 por 100 de los jóvenes de hoy en día es capaz de hacer. Hace 25 años se juzgaba que cualquiera estaba alfabetizado (según los criterios establecidos por el programa de Guerra contra la Pobreza) si uno podía leer textos de bachillerado, lo que el 80 por 100 de los jóvenes hacen hoy en día.

Pero la formación necesaria para una vida productiva y próspera requiere algo más [...] Cualidades para el empleo [...] La tecnologización actual ha ampliado las responsabilidades de algunos trabajadores.

Como implicação podemos considerar também, a integração das tecnologias nas práticas pedagógicas, que nem sempre é fácil para o docente fazer essa ponte, embora alguns já fazem com muita naturalidade, outros ainda não conseguem, justamente por não possuírem conhecimento tecnológico.

De acordo com Almeida (2001), é preciso integrar os recursos tecnológicos e midiáticos de forma significativa no processo ensino e aprendizagem. É importante ir além do acesso, proporcionar condições para que alunos e demais membros da comunidade acadêmica possam se expressar por meio das múltiplas linguagens, de modo a utilizar as operações e funcionalidades das tecnologias, compreendendo suas propriedades específicas, e potencialidades para produção do conhecimento e do desenvolvimento pessoal e cultural.

Integrar as tecnologias na prática pedagógica, precisa de domínio e habilidade na utilização das ferramentas e programas, como na montagem de um vídeo, saber os passos, o tempo que se quer atingir, as informações, saber cortar o áudio no tempo certo e saber adequar o conteúdo no mesmo compasso com o fundo musical, imagens. É preciso um planejamento bem elaborado para que o objetivo da aula seja alcançado e significativo.

Demo (2009, p. 53) cita sobre vídeo clips e youTube:

Está claro que esse meio pode enriquecer muito a experiência de aprendizagem dos alunos, à medida que entra em cena a possibilidade de construir e usar tomadas de vídeo, não só tornando o texto multimodal, mas principalmente abrindo o horizonte do tratamento de imagens em movimento (KRESS; LEEUWEN, 2005). Mas que usar imagens disponíveis, essa ferramenta aponta para o desafio de saber criar conteúdos, assumindo a pretensão de criar textos que combinem partes escritas com imagens instigantes. As lógicas são bem diferentes: não faz sentido interpretar imagens como se fossem textos escritos (COIRO et al., 2008).

A intenção não é determinar a metodologia que o docente deve adotar, mas levar a reflexão e sensibilizar a conhecer, a aprender e a querer utilizar novos métodos de ensino mais dinâmicos e atraentes. Como diz Moran et al., (2000, p. 32): “Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e os muitos procedimentos metodológicos. Mas, também, é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática”.

Método

Estudo realizado com enfoque quantitativo do tipo descritivo, ao qual apresentaremos alguns pontos mais relevantes sobre as implicações profissionais da preparação docente no uso das tecnologias na prática pedagógica. Também teve como base teórica bibliográfica, necessária em todo tipo de estudo.

A população investigada foi de 114 professores homens e mulheres, de formação superior com especialização e sem especialização, das escolas estaduais Professor José Barroso Tostes (41 professores), Augusto Antunes (40 professores) e Francisco Walcy Lobato Lima (33 professores). A técnica utilizada para coletar os dados foi um questionário com perguntas fechadas.

 

 

 

 

 

 

Resultados

Tabla 1

Aspectos que houve na formação inicial no curso de graduação

Opções

Qtd Respostas

a) Integração e inter-relação das disciplinas teóricas com as disciplinas didático-metodológicas

60

b) Aplicação de recursos tecnológicos no processo de ensino aprendizagem das disciplinas

38

c) Interação entre alunos e professores através da internet

16

População Total

114

 

Tabla 1 representa os aspectos que ocorreram na formação inicial dos docentes nos cursos de graduação, dos 114 docentes, 60 equivalente a 52,63% responderam que houve integração e inter-relação das disciplinas teóricas com as disciplinas didático-metodológicas, o que demonstra que nesse aspecto as universidades estão trabalhando essa integração com os acadêmicos e futuros docentes. E 38 equivalente a 33,33% responderam que houve aplicação de recursos tecnológicos no processo de ensino- aprendizagem das disciplinas. Um grupo menor 16 equivalente a 14,04% responderam que houve interação entre alunos e professores através da Internet. Demonstra que a formação docente ainda está distante das tecnologias mais avançadas, pois somando as respostas da questão b com a questão c mais específica sobre o uso das tecnologias mais avançadas, não dá a metade dos docentes pesquisados, aproxima com 54 das respostas, sendo que o questionário está dividido em 3 opções, e a 1º opção se sobressaiu com ênfase as disciplinas teóricas e didáticas.

Segundo Moran et al., (2000, p. 72):

O processo educativo em todos os níveis – e em especial no nível da graduação nas universidades – deve propor o desenvolvimento de competências para atuar em relação às circunstâncias com que possam se defrontar.

Na verdade, espera-se que os docentes universitários possam contemplar dois pólos em suas práticas pedagógicas: formar para a cidadania, como sujeito histórico e transformador da sociedade, e contribuir para a produção do conhecimento compatível com o desenvolvimento tecnológico contemporâneo.

 

 

 

 

 

Tabla 2

O currículo dos cursos de licenciatura com disciplina informática

Opções

Qtd Respostas

a) Processadores de textos, planilhas, apresentação, base de dados

29

b) Biblioteca digitais, cursos abertos online, uso de Plataformas, software educativo

29

c) No período cursado não havia no currículo disciplina específica que envolvesse informática

56

População Total

114

 

Sobre a questão do currículo nos cursos de graduação se contempla disciplina de introdução a informática, dos 114 docentes a maioria 56 que corresponde a 49,12%, responderam que o currículo não contempla. E nas respostas das opções a) sobre introdução a informática que envolva processamento de textos, planilhas, apresentação, base de dados, e b) sobre biblioteca digital, cursos abertos online, uso de plataformas, software educativo, ambas apresentaram o mesmo resultado com 29 das respostas correspondendo a 25, 44%. Por mais que hoje haja essa abertura no planejamento das disciplinas que envolva informática, tecnologia em alguns cursos, percebemos que muitos docentes não tiveram essa preparação nas universidades, e muitos cursos nas universidades federais no Brasil ainda não atualizaram seus currículos. Daí uma implicação da pouca preparação docente.

De acordo com Kenski (2013, p. 96):

A mudança que se deseja em educação, com a apropriação da nova lógica mediada, não se dá apenas no plano da aquisição e da compreensão das possibilidades dos novos meios. As mudanças são profundas e englobam hábitos, posicionamentos, tratamentos diferenciados da informação e novos papéis para professores e alunos. O foco se desloca para a interação, a comunicação, a aprendizagem, a colaboração entre todos os participantes do ato educativo. Isso tudo precisa ser aprendido e vivido de forma significativa e duradoura para que os professores se sintam seguros na definição de estratégias de ação mediadas pelo computador e pela internet em suas aulas. Para isso, uma disciplina é pouco.

Há que se mudar a lógica de formação e a ação em todas as disciplinas dos currículos dos cursos de formação de professores. Só assim os futuros professores poderão construir posturas profissionais mais condizentes com a realidade atual de pleno uso da informática em todos os segmentos profissionais, sociais e pessoais.

 

 

 

Tabla 3

Formação continuada com o uso das novas tecnologias

Opções

Qtd Respostas

a) Sempre

46

b) As vezes

64

c) Nenhuma vez

4

População Total

114

 

Tabla 3 representa a questão sobre a busca de formação continuada com o uso das novas tecnologias para melhorar a prática pedagógica, dos 114 docentes 64 que corresponde a 56,10% responderam que às vezes buscam. E 46 dos docentes, equivalente a 40,40%, responderam que sempre buscam, isso demonstra que há interesse em melhorar sua prática na sala de aula, com mais conhecimento atualizado. E um número bem pequeno de docentes, 4 correspondendo a 3,50%, responderam que nenhuma vez busca. Então a pouca preparação docente no uso das tecnologias está relacionada à questão da preparação prática desatualizada da maioria, pois só buscam as vezes formação continuada com as tecnologias.

Segundo Kenski (2013, p. 92-93):

A leitura desse e de outros documentos foi orientada pela ótica da convergência entre a formação continuada e o uso das tecnologias digitais na educação. A reflexão sobre esses posicionamentos nos leva a listar pressupostos para um novo modelo de formação, que considere: (citar-se-á alguns)

                      A escolarização de forma ampla e aberta, não limitada apenas à escolaridade formal (ensino básico, secundário e superior), disponível para pessoas de todas as idades, condições sociais e profissionais;

                      A aquisição de conhecimentos frequentemente atualizada;

                      A compreensão ampla das vantagens da utilização de novas metodologias orientadas no uso das possibilidades interativas e de convergência das tecnologias digitais em projetos educacionais;

Tabla 4

Sobre o tempo na realização das tarefas com as novas tecnologias

Opções

Qtd Respostas

a) Ele fica ocupado muito mais horas

8

b) Ele realiza as tarefas em menos horas

63

c) Com as tecnologias modernas se ampliam as tarefas e o tempo de ocupação

43

População Total

114

 

Tabla 4, representa o pensamento do docente em relação ao tempo que um profissional usa na realização de suas tarefas com as novas tecnologias, dos 114 docentes 63 equivalente a 55,3% responderam que ele realiza as tarefas em menos horas, aqui o docente pensou apenas em uma tarefa específica, pois o pensamento geral sobre o ritmo na realização das tarefas sugere essa ideia de que ele realiza em menos horas, mas segundo a visão de Kenski, não se levou em conta que isso depende do ritmo de cada um, além do que se aumenta as tarefas e se encurtam os prazos de entrega. Kenski (2013, p. 36-37) traz a luz uma citação de Borges (ibid), que diz: “ o celular e a internet, atualmente ferramentas básicas de vida e trabalho, podem ter um aspecto libertador e ao mesmo tempo escravizante, porque permitem que o indivíduo realize trabalhos simultâneos e responda às solicitações sem perda de tempo nas decisões, mas exigem do profissional uma dedicação ininterrupta ao trabalho”. A resposta mais completa seria, em relação as tecnologias modernas, se ampliam as tarefas e o tempo de ocupação, sendo a segunda escolha com 43 dos docentes equivalentes a 37, 7%. E somente 8 equivalente a 7,0%, responderam que o docente fica ocupado muito mais horas na realização de suas tarefas.

Tabla 5

O tempo não remunerado gasto em casa

Opções

Qtd Respostas

a) Concordo totalmente

37

b) Concordo parcialmente

60

c) Não concordo

17

População Total

114

 

Tabla 5 sobre o tempo não remunerado gasto em casa na execução de tarefas na escola, se compromete o tempo docente para a busca de cursos de informática, a maioria dos docentes, 60 correspondendo 52, 6%, responderam que concordam parcialmente. E 37 correspondendo 32,5%, responderam que concordam totalmente. E 17 que corresponde a 14,9%, responderam que não concordam. Se realizam muitas tarefas não remuneradas em casa, ocupa-se o tempo, o que complica para buscar cursos, formação continuada, não foi considerada por todos. Então, o tempo gasto em casa, não chega a ser totalmente uma implicação da preparação docente, no sentido de ir em busca de formação continuada com as tecnologias.

Segundo Kenski (2013, p. 59):

Em termos gerais, os professores não consideram “trabalho” o tempo que dedicam interagindo com colegas, alunos ou com a administração da instituição em que atuam, via e-mail ou outro suporte tecnológico digital.

A tecnologia, em sua versão mais avançada, altera a relação temporal e redefine os espaços de atuação profissional. O professor passa a atuar em qualquer lugar, desde que esteja conectado e interagindo com o trabalho. Essa relação professor-trabalho, mediada pelas tecnologias, avança pelos seus tempos diários, outrora “livres”, e alcança os finais de semana e mesmo as férias.

Tabla 6

Formação mais avançada em matéria de tecnologia

Opções

Qtd Respostas

a) Informática básica: processamento Word, Excel, Power Point

82

b) Cursos livres do NTE: Inkscape, openShot, plataformas, e-portfólio, Tutoria online, e-Proinfo, ABC Linux

28

c) Curso técnico em informática: montagem, concertos, programação em redes 

4

População Total

114

 

Tabla 6, representa sobre a formação mais avançada em matéria de tecnologia que o docente possui, dos 114, a maioria 82 que equivale a 71,9% responderam que possuem informática básica: processamento Word, Excel, Power Point. E 28 que corresponde a 24,6%, responderam que possuem cursos livres do Núcleo de Tecnologia Educacional do Amapá – NTE: Inkscape, openShot, plataformas, e-Proinfo, Tutoria online, ABC Linux. E 04 equivalente a 3,5%, responderam que possuem curso técnico em informática: montagem, concertos, programação em rede. Percebemos que, os docentes estão limitados a informática básica das ferramentas de produtividade do Windows. Sendo assim, formação mais avançada com recursos tecnológicos avançados ainda é um desafio a ser superado na educação para que ocorra ensino-aprendizagem com integração tecnológica.

Segundo Poole (2001, p. XXVIII) cita em seu livro, aqui vai algumas:

La Asociación Internacional para la Tecnología en la Educación (ISTE), de Estados Unidos, que es la organización (sin ánimo de lucro) más grande en el mundo, dedicada a apoyar los educadores en el uso del ordenador, ha elaborado un conjunto de habilidades e nociones básicas como Criterios Básicos para los programas de formación de profesores...

Habilidad o noción

1. Demonstrar capacidad para manejar un sistema informático con el fin de utilizar bien el software. 2. Evaluar y utilizar el ordenador y la tecnología asociada a él para apoyar el proceso educativo. 3. Aplicar los principios educativos actuales, las investigaciones y los ejercicios de evaluación adecuados al uso informático y las tecnologías asociadas a él. 4. Explorar, evaluar y utilizar el material informático/tecnológico, incluidas las aplicaciones, el software educativo y la documentación asicada. 5. Demostrar conocimiento de los usos del ordenador para la resolución de problemas, recolección de datos, gestión de la información, comunicaciones, presentación de trabajos y toma de decisiones…

 

CONCLUSÃO

No início do estudo levantamos ideias acerca das implicações profissionais da preparação docente no uso das tecnologias nas práticas pedagógicas, que com o decorrer dos estudos bibliográficos, alterou-se numa reflexão maior acerca do tema, e, após aplicação do questionário, constatou-se que o docente, no corre-corre do seu trabalho, pouco tem parado para perceber profundamente a dinâmica de seu trabalho nesse tempo tecnológico.

Ao responderem o questionário, reconhecem que a formação docente, principalmente dos que já atuam há tempos, não contemplou as tecnologias mais avançadas, por isso a prática da maioria docente é desatualizada, e algumas universidades ainda não contemplam disciplinas introdutórias de informática, ou mídias na educação, porém, já existi um grupo pequeno de profesores a procura de cursos na área.

De fato, as universidades precisam fazer um upgrade na formação inicial dos futuros docentes, expandir e integrar teoria dos cursos à prática metodológica com o uso das tecnologias mais modernas, de forma mais dinâmica, criativa, construtiva, que possa desenvolver a autoria. Incluir em seus currículos disciplinas voltadas para a informática e prática de ensino com o uso dessas ferramentas. Além do que, estimular a formação continuada dos acadêmicos, criar programas, meios de interação, incentivar mais grupos de pesquisa. Embora, no site de algumas universidades já consta ambiente virtual de aprendizagem, mas específico do departamento de educação à distância (EAD), com cursos online e gratuitos.

Aos docentes são necessárias três coisas como diz Buarque citado por Wippel (2004, p. 70): “[...] A cabeça, para que ele seja bem preparado; o coração, para que ele seja bem motivado; e o bolso para que ele esteja bem satisfeito. [...] Exige envolvimento. Não vai haver formação se não houver uma boa remuneração. E o envolvimento, por mais paixão que se tenha, depois de algum tempo se perde se o salário for baixo.” Então, como ter mais docentes preparados teoricamente, pedagogicamente e tecnologicamente num país que não prioriza a educação?

Porém, não se pode negar que com o avanço tecnológico, o ensino ganhou um aliado, mas também é notório que o trabalho burocratizado do docente aumentou, agilizou na realização das tarefas em relação a outros tempos, mas vale refletir que o tempo de ocupação, a quantidade de tarefas, as exigências, os registros, projetos mais sofisticados, também se ampliaram. No entanto, a riqueza de ambientes de aprendizagem, aplicativos, as facilidades de cursos online, plataformas, é tão grande que se reconhece que não há mais desculpa para que se busque aprimoramento pessoal e profissional, sem sair de casa. Para que se possam vencer os receios, incertezas e inseguranças, ainda existentes com o uso das tecnologias na sala de aula. E mudar esse perfil docente limitado à informática básica.

De modo geral, a pesquisa proporciona um entendimento em relação ao assunto abordado, quando deixa claro que no ponto das implicações profissionais, com a formação inicial e continuada com pouca integração das tecnologias, implica na pouca preparação docente para atuar com elas na prática pedagógica.

 


Referencias

Almeida. M. E. B. (2001). Tecnologia de informação e comunicação na educação:                                aprendizagem e produção da escrita. PUC-SP São Paulo SP (mímeo).

Cibotto, R. A. G. e Oliveira, R. M. A. (2013). O conhecimento tecnológico e  pedagógico do conteúdo (tpack) na formação inicial do professor de matemática. In: VIII ENCONTRO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, Paraná. Recuperado de  http://www.fecilcam.br/nupem/anais_viii_epct/PDF/TRABALHOS-COMPLETO/Anais-CET/MATEMATICA/ragcibottotrabalhocompleto.pdf Acesso em: 10 jan. 2017

Demo, Pedro. (2009). Educação hoje: “novas tecnologias, pressões e oportunidades. São Paulo: Atlas.

Kenski, V. M. (2013). Tecnologias e Tempo Docente. – Campinas, SP. Papirus– (Coleção Papirus Educação).

Lima. (2006). As Novas Tecnologias no Ensino. Recuperado dewww.au.af.mil/au/afri/aspj/apijinternacional/apj-p/2006/html Acesso em 2017

Miranda, K. (2006). As transformações contemporâneas no trabalho docente: repercussões  em sua natureza e seu processo de trabalho. In: Anais do VI Seminário da Rede Latino-americana de Estudos sobre Trabalho Docente- Rede ESTRADO. Rio de Janeiro, nov. 2006. CD-ROM.

Moran, José Manuel. (2000). Novas tecnologias e mediação pedagógica / José Manuel

Moran, Marcos T. Masetto, Marilda Aparecida Behens. – Campinas, SP: Papirus.

Poole, B. (2001). Docente del siglo XXI: como desarrollar una prática docente competitiva. Bogotá, McGRAW-HILL INTERAMERICANA, 390 p.

Wippel, Lisandra Cristina. (2004). Refletindo sobre a formação de professores. Blumenau: Uniasselvi,

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RECIDE Revista Científica del Centro de Investigación y Desarrollo

ISSN en línea: 3005-5865, Volumen III - 2023 – Pág. 1

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